terça-feira, 28 de setembro de 2010

Lei do Progresso

No último sábado tivemos aula sobre a Lei do Progresso.
Uma aula  para jovens sobre a Lei do Progresso pode abordar as seguintes perguntas:

  1. Por que o homem se tornou civilizado?
  2. Qual vem na frente: o progresso moral ou o intelectual? Um leva ao outro?
  3. Povos com maior progresso intelectual sofrem com mais problemas morais? Por quê?
  4. A perversidade do homem está aumentando ou diminuindo?
  5. Se o progresso é uma lei, como explicar a decadência de grandes impérios, como o romano, por exemplo?
  6. Precisamos de leis humanas? Não nos bastariam as leis naturais? Por quê?
  7. Não seria melhor para o homem ter permanecido em seu estado primitivo, já que mais simples?
  8. A doutrina espírita pode contribuir para o progresso? Como?
 Foi sobre isso que nós conversamos no sábado passado lá na Seara. Se você quiser dar sua opinião sobre esse assunto, terei imenso prazer em ler seu comentário. Se você gostaria de participar das aulas lá na Seara Bendita, entre em contato comigo e eu te explico como isso pode acontecer.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Do trivela.com

O choro de Tae-Se

Postado em 16/06/2010 às 02:03 por Ubiratan Leal
 
É fácil dizer que qualquer sujeito que nasce em um país e defende outro “se naturalizou”, usando um tom de voz que denota alguma crítica. Como se trocar de país fosse negativo, algo que diminuísse o atleta ou sua equipe. Pura ignorância, puro preconceito. Para quem pensa isso, recomendo olhar um pouco o choro de Jong Tae-Se ao ouvir o hino da Coreia do Norte antes da partida contra o Brasil. De longe, a imagem mais emblemática dessa primeira semana de Mundial.
Tae-Se é a principal figura da seleção norte-coreana, mas qualquer referência a ele vem acompanhada de “o japonês naturalizado coreano” ou algo do tipo. A história dele já virou um dos chavões da Copa: nascido no Japão de família sul-coreana, foi educado em escola coreana, com inclinação para a Coreia do Norte. Depois de ver os norte-coreanos perderem para os japoneses, ficou comovido e decidiu que defenderia as cores do país de seus avós.
Aí chegamos em um ponto interessante: Tae-Se é um bom jogador. Atacante rápido, tem alguma técnica e avança com confiança rara em jogadores orientais (antes que algum venha me chamar de preconceituoso, vou deixar claro que sou neto de japoneses de Okinawa). Ele teria lugar na seleção do Japão, onde se tornaria ídolo, ganharia mais dinheiro, conquistaria mais títulos (continentais, claro) e terminaria a carreira com umas três Copas no currículo. O mesmo pode ser dito se ele preferisse a nação de seus familiares: a Coreia do Sul. Resumindo, era muito mais conveniente do ponto de vista profissional se manter como japonês ou se tornar sul-coreano.
Mas a escolha dele não foi racional. O atacante está com a Coréia do Norte porque quer, porque se identifica com o país e o que ele representa (não misturemos um país com seu governo. Qualquer nação é formada por seu povo, não por um governante). Tae-Se pegou a seleção norte-coreana como coadjuvante no cenário asiático, e a ajudou a subir vários degraus. Não foi o responsável único, mas ele sabe que fez parte do processo. Por isso, chora copiosamente sempre que o hino é tocado antes dos jogos.
Nesta terça, essa história foi levada ao mundo. A Copa não é apenas um torneio de futebol. É um evento em que países apresentam ao mundo suas cores, sua torcida e seus grandes atletas para medirem forças em um jogo. A política, o poder econômico, o poder militar e as reuniões da ONU ficam de lado (OK, isso ficou meio piegas, mas eu realmente acredito nisso).
Por isso, quando o hino da Coreia do Norte começou a tocar no Ellis Park, o planeta se deparava com a bandeira norte-coreana sem pensar em bombas, ditadura ou sanções econômicas. O que se via era um país representado por pessoas que o amam, por pessoas que se emocionam, por pessoas que choram. Um país que tem um Kim Jong-Il, mas que tem 24 milhões de Jong Tae-Ses. Ainda bem.

sábado, 22 de agosto de 2009

Renasce agora



Renasce agora em teus propósitos, deliberações e atitudes, trabalhando para superar os obstáculos que te cercam e alcançando a antecipação da vitória sobre ti mesmo, no tempo...
(Fonte Viva, capítulo 56 , de Emmanuel, por Chico Xavier)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009


Do blog do Leandro Fortes:


Não deixa de ser engraçado – e emblemático – o pavor físico que a presença de Hugo Chávez na presidência da Venezuela provoca numa quantidade razoável de colunistas e analistas de aleatoriedades políticas que abundam na imprensa brasileira. De certa forma, o chavismo veio suprir a lacuna deixada pelo comunismo como doutrina do medo, expediente muito caro à direita no mundo todo, mas que no Brasil sempre oscilou entre o infantilismo ideológico e o mau caratismo. Antes do fim dos regimes comunistas da União Soviética e de seus países satélites, no final dos anos 1980, era fácil compor um bicho-papão guloso por criancinhas, ateu e cruel, prestes a ocupar condomínios de luxo com gente grosseira e sem modos, a mijar nas piscinas e sujar o mármore dos lavabos com graxa e estrume roubado a latifúndios expropriados. Ao longo dos anos 1990, muita gente ainda conseguiu sobreviver falando disso, embora fosse um discurso maluco sobre um mundo que não mais existia. Entende-se: certos vícios, sobretudo os bem remunerados, são difíceis de largar.

No vasto império da América do Norte, onde o fim do comunismo também foi comemorado como o fim da História, os falcões republicanos perceberam de cara que seria inviável continuar a assustar os eleitores com o fantasma débil e inacabado da ditadura de Fidel Castro, esse sujeito que, incrivelmente, ainda faz sujar as calças dos ruralistas brasileiros e de suas penas de aluguel. Por essa razão, e para manter azeitado o bilionário negócio de venda de armas, os americanos inventaram a tal guerra contra as drogas, cujo resultado prático, duas décadas depois, vem a ser o aumento planetário da produção e do consumo de todo tipo de entorpecente, da maconha às super anfetaminas. O Brasil, claro, embarcou na mesma canoa furada, quando, assim como no resto da América Latina de então, o presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu militarizar o comando do combate às drogas no país – o que, aliás, não mudou muito. Na Secretaria Nacional de Políticas Antidrogas (Senad), da Presidência da República, reina soberano, desde o governo FHC, o general Paulo Roberto Uchoa.

Georg W. Bush usou o medo do terrorismo para também suprir a ausência da ameaça comunista, embora não tenha sequer tido o cuidado de mudar os métodos, baseados na mentira e na tortura, nem sempre nessa ordem. Assim foi, desde os atentados de 11 de setembro de 2001, com as invencionices sobre as armas de destruição de massa do Iraque e a prisão de Guantánamo, em Cuba, uma espécie de Auschwitz hightech. Ao sul do Equador, consolidou o tal Plano Colômbia, um desaguadouro de dólares cujo pretexto é o combate às drogas, embora qualquer índio isolado da fronteira saiba que o país de Gabriel García Márquez se tornou um estado preposto dos EUA, um Israel sulamericano. No fim das contas, uma estratégia para se opor ao “perigo chavista”, embora não haja nenhum argumento realmente sério que sustente essa novíssima e encomendada paranóia tão bem nutrida pelas elites locais.

O mote agora, replicado aqui e acolá por analistas apavorados, é a sombra de Hugo Chávez sobre Honduras, onde um golpe de Estado passou a ser descaradamente justificado nesse contexto. Graças aos golpistas, visivelmente uma elite branca e desesperada, como aquela que faz manifestações trajando jogging em Caracas, o chavismo teria sido abortado em Honduras, antes que virasse coisa como a Bolívia, o Equador e o Paraguai – ou seja, repúblicas perigosamente dominadas por governos populares. São os novos comunistas, revolucionários da pior espécie porque, justamente, abriram mão das revoluções para tomar o poder pela via do voto, da democracia. E, pior, muitos são cristãos.

Quando tucanos e pefelistas se mobilizaram, inclusive à custa de compra de votos, para aprovar o projeto de reeleição de FHC, em 1997, os editoriais e colunas da mídia nacional se desmancharam em elogios e rapapés. Saudaram a quebra da regra eleitoral como um alento à democracia e condição essencial à continuidade do desmonte do Estado e à privatização dos setores estratégicos da economia, a qualquer custo. Quando o assunto é Chávez, no entanto, qualquer movimento institucional, todos previstos nas regras constitucionais da Venezuela, é golpe. Reeleição? É golpe. Plebiscito? É golpe. TV pública? É golpe. Usar o dinheiro do petróleo em projetos populares? Isso, então nem se fala: é mais do que golpe, é covardia.

As tentativas de re-reeleição de Álvaro Uribe, na Colômbia, contudo, ainda passeiam no noticiário brasileiro como “nova reeleição” do corajoso cruzado contra os narcoguerrilheiros das Farc. No Brasil, a simples insinuação de que Lula pudesse querer o mesmo virou o “golpe do terceiro mandato”. Em Honduras, as multidões contrárias ao golpe contra o presidente Zelaya são chamadas de “manifestantes contrários ao governo interino”. Mais ou menos o que acontece com a resistência iraquiana à invasão das tropas americanas, cujos membros foram singelamente apelidados de “insurgentes” pelo jornalismo nacional.

Os tempos do anticomunismo eram estúpidos, mas pelo menos a gente sabia do que os idiotas tinham medo, de verdade.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Saramago e Meirelles


O filme é ótimo, o livro é ainda melhor. Se pegarem Ensaio sobre a Cegueira em DVD, não deixem de assistir ao making of, é muito bom. Mas assistam até o fim: a última cena me surpreendeu e me emocionou, mais que o próprio filme.

Se você assistiu a este making of e quer deixar sua impressão aqui, ela será muito bem-vinda.

Em tempo: achei a cena final no YouTube. Clique aqui para vê-la.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

TV Cultura

A Televisão Cultura, só para variar, marcou dois golaços neste fim de ano reexibindo dois documentários fantásticos.

No dia 31/12 pude assistir Animais, Seres Sencientes, filme que trata do conceito de senciência no mundo animal. Imperdível para todos que gostam e se preocupam pelo bem-estar dos animais.

Para quem estiver interessado, este documentário se encontra disponível no site (que vale a pena visitar) da WSPA-Brasil (Sociedade Mundial de Proteção Animal), aqui.

No dia 01/01 foi exibido Criança, a alma do negócio, que trata com profundidade da questão do consumismo infantil e da publicidade dirigida a crianças. Imperdível para qualquer educador.

Procurando fontes para encontrar este segundo documentário, deparei-me com um site que também vale muito a pena visitar. É o do Instituto Alana.

Ainda não achei o documentário para baixar ou comprar, mas para quem quiser há um trailler no YouTube. (se você assistir o trailler vai ter muita vontade de assistir o filme).

Vocês podem ver as sinopses dos documentários aqui.

Se você também assistiu estes documentários e quiser compartilhar idéias comigo, deixe um comentário. Se você tiver outros documentários dos quais acha que vou gostar, agradeço sua sugestão.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Ano Novo

Serão novos os anos que passam, os séculos e os milênios que se sucedem na ampulheta do tempo?

Não são. O tempo, qual o concebemos, não passa de uma ilusão. Não há tempos novos, nem tempos velhos. O tempo é sempre o mesmo, porque o tempo é a eternidade. Todas as mudanças que constatamos em nós e em torno de nós são produto da transformação da matéria. Esta, realmente, passa por constantes modificações. A mutabilidade é inerente à matéria e não ao tempo.

A matéria é volúvel como as ondas e instável como as nuvens que se movimentam no espaço assumindo variadas conformações que se sucedem numa instabilidade constante.

O nosso envelhecimento não é obra do tempo como costumamos dizer. É a matéria que se vai transformando desde que entramos no cenário terreno. Nascemos, crescemos, atingimos as cumeadas do desenvolvimento compatível com a natureza do nosso corpo. Após esse ciclo, as mudanças tornam-se menos rápidas.

Há como que ligeiro repouso. Depois, segue-se a involução, isto é, o curso descendente que nos leva à velhice, à decrepitude e à morte, quando esta não intervém acidentalmente, pelas moléstias, cortando o fio da existência em qualquer de suas fases.

Todos esses acontecimentos nada têm que ver com o tempo. Trata-se de manifestações da evolução da matéria organizada, vitalizada e acionada pela influência do Espírito.

O Espírito é tudo. Por ele, e para ele, é que as moléculas se agrupam, se associam, tomando forma, neste ou naquele meio, na Terra ou em outras infinitas moradas na casa do Pai, que é o Universo.

Na eternidade e na imensidade incomensurável do espaço, o Espírito se agita procurando realizar o senso da Vida, que é a evolução. Para consumá-la percorre as incontáveis terras do céu. Veste e despe centenares de indumentos, assumindo milhares de formas e aspectos.

A matéria é seu instrumento, é o meio através do qual ele consegue a sua ascensão ininterrupta.

Nada significam, portanto, os anos que passam e os anos que despontam nos calendários humanos. O importante na vida do Espírito são as arrancadas para a frente, são as etapas vencidas, o saber adquirido através da experiência, e as virtudes conquistadas pela dor e pelo amor. O que denominamos passado é apenas a lembrança das condições inferiores por onde já transitamos. De outra sorte, o futuro não é mais que a esperança que nutrimos de alcançar um estado melhor. O presente eterno, eis a realidade.

Encaremos assim o tempo e, particularmente, o ano novo que ora se inicia. Façamos o propósito de alcançar no seu transcurso a maior soma possível de aperfeiçoamento.

É o que, de coração, desejamos aos nossos leitores.

Vinícius, In: Na Seara do Mestre

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Hipercubo



Vejam e admirem esta maravilha de imagem que foi escolhida como imagem do dia 10 de dezembro pela Wikipedia. O texto da legenda: "Uma projeção em 3D de um hipercubo realizando uma rotação simples em torno de um plano que corta a figura de frente para trás e de cima para baixo."

Outro caso de autoria mal atribuída


Ontem recebi o texto chamado Torcida (ou Torcida da sua vida), falsamente atribuído a Carlos Drummond de Andrade. Esse texto é originalmente de Liliana Barabino. Confiram minha informação neste link. Continuo minha luta para que sejamos mais criteriosos ao repassar e-mails, pelo bem da literatura, da cultura e da verdade.

Se você conhece ou recebeu outros textos de autoria mal atribuída, deixe um comentário.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Filme certo na cidade errada

É bom o último filme de Woody Allen, Vicky Cristina Barcelona, mas não consegui gostar tanto quanto a maioria das pessoas. A verdade é que já cheguei ao cinema um pouco enfadado com muitas críticas positivas, da mídia e de amigos. E, de certa forma, já pressentia a sensação que iria ter. O filme seria muito bom justamente se a estória não se passasse em Barcelona. Parece-me que Woody Allen, a exemplo das personagens do filme, especialmente a Cristina (especialista em estudos catalães) não entendeu nada da Catalunha, sua história, sua cultura. Catalunha, cuja capital é Barcelona, é uma nação dentro do Estado espanhol. Não sei se todos vocês sabem, mas na Catalunha se fala - e é oficial, além do castelhano, ou espanhol - o catalão, língua com destacada importância na cultura local. Bem, na película não se ouve nenhuma palavra nesse idioma. Os ótimos Javier Bardem e Penélope Cruz não são catalães (antes falam muito melhor inglês que catalão). O personagem de Javier (Juan Antonio) parece representar um pintor catalão, mas em algum momento do filme se diz que nasceu em Oviedo (capital da Astúrias, outra Autonomia, não nação). Alguns poderiam dizer que estou me apegando demasiado a detalhes. E quem diz isso tem razão. São detalhes com demasiada importância para serem ignorados por um diretor de cinema com tamanha trajetória. Revela muito despreparo cultural. A trilha sonora, basicamente flamenca, tem apenas a natalina "El noi de la mare" como música catalã. Está claro que Woody Allen, com seu recente fetiche pela Europa, escolheu uma cidade cheia de encantos, como é Barcelona, dentro de um país também cheio de encantos, como Espanha. Mas o que ele não percebeu é que não combinam os encantos de um e de outro, porque Barcelona é Catalunha, e Catalonia is not Spain.

Se você assistiu esse filme e quer dividir comigo sua opinião, ou se você quer criticar a minha visão nesse artigo, deixe um comentário.



Aquest article va ser escrit originalment en Portuguès, per a lectors brasilers, però he volgut també donar-lo a conèixer als catalans d'arreu del món. M'agradaria sentir la vostra opinió sobre aquest film de Woody Allen.

Títol: Film cert, ciutat equivocada

Es bona l'última pel·lícula d'en Woody Allen, Vicky Cristina Barcelona, però no m'ha agradat tant com a la majoria de la gent. La veritat és que ja vaig arribar al cine una mica enfadat amb moltes crítiques positives, dels mitjans de comunicació i d'alguns amics. I, de certa manera, ja pressentia la sensació que tindria. La peli seria molt bona justament si l'història no es passés a Barcelona. Em sembla que Woody Allen, a exemple dels personatges del film, especialment la Cristina (especialitzada en estudis catalans) no va entendre gens Catalunya, la seva història i cultura. Catalunya, que té Barcelona com a capital, és una nació dins l'Estat espanyol. No sé si tothom ho sap, però a Catalunya es parla -i n'és oficial, a més del castellà, o espanyol - el català, llengua amb gran importància a la cultura local. Bé, a la peli no se sent ni tan sols una paraula en aquest idioma. Els òptims Javier Bardem i Penélope Cruz no són catalans (parlen millor anglès que català segurament). El personatge del Javier (Juan Antonio) sembla representar un pintor català, però en algun moment de la peli es diu que va néixer a Oviedo (capital d'Astúries, una altra Autonomia, no pas una nació). Algú de vosaltres podríeu dir que m'estic fixant massa als detalls. I tenen raó. Són detalls massa importants per que siguin ignorats per un director amb tant de reconeixent al món del cine. Revela una gran mancança cultural. La banda sonora, bàsicament flamenca, té només la nadalenca "El noi de la mare" com a música catalana. Està clar que Allen, amb el seu recent fetitxisme per Europa, va triar un ciutat plena d'encants, com Barcelona, en un país ple d'encants, com és Espanya. Però del que no es va adonar es que aquests encants no combinen bé, perquè Barcelona és Catalunya, i Catalonia is not Spain

sábado, 22 de novembro de 2008

Hoaxes

Já há algum tempo venho me ocupando em verificar a veracidade de certos e-mails que temos recebido com certa freqüência, que são evidentemente (ou quase evidentemente ) falsos, mas que a maioria das pessoas costuma repassar de forma desavisada. Essas mensagens recebem o nome de hoaxes. Essa semana recebi dois deles: URGENTEMENTE MIRA LA NIÑA ABAJO e ATUALIZAÇÃO DE SEGURANÇA BRADESCO. Para comprovar as farsas visitem o site e-farsas e também o site da Bradesco Segurança. Convido vocês a refletirem sobre o reenvio indiscriminado de e-mails que temos feito e/ou de que somos vítimas. Se você conhece ou recebeu outros hoaxes e quer compartilhar comigo, faça um comentário.

Twitter

Também aderi ao Twitter a partir de ontem.... Só não sei porque faço essas coisas se não tenho tempo para escrever. Ainda vou conseguir me dedicar mais! Se você também usa o Twitter, ou tem alguma dica para me dar, escreva um comentário.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Ontem tivemos um dia fantástico com os alunos do Sidarta. Foi nosso primeiro estudo do meio em 2008. Nossos alunos, que na sua grande maioria não moram em São Paulo, tiveram a oportunidade de visitar a cidade, andar pelas suas ruas, experienciar algo novo para eles: a cidade grande. O estudo começou com a peça de teatro O Homem que Calculava, no teatro Maria Della Costa (veja trechos da peça no YouTube), escolhida por mostrar uma matemática mais distante das árduas e tradicionais salas de aula, e sobretudo com características muito humanistas. Tenho a impressão que os alunos gostaram, e ouvi de uma colega que a peça tem a qualidade de agradar aos alunos desde a 5ª série até o 3º ano do Ensino Médio. Os estudantes de 5ª a 7ª gostaram, porque conversei com eles, mas ainda gostaria de ouvir a impressão dos mais velhos. Depois da apresentação, o grupo se dividiu em três. Eu acompanhei o grupo de estudantes de 5ª a 7ª. Do teatro, fomos almoçar no Villa Tavola, lá na 13 de maio. Pasta italiana, tudo de bom! Do restaurante, caminhando, fomos descendo pela 13 de maio, passamos pela Paróquia Nossa Senhora da Achiropita, sempre com explicações detalhadas da história do bairro e da cidade, e fomos nos dirigindo para a quadra da VAI-VAI. Lá na escola, tivemos uma palestra com o Penteado, que nos contou em detalhes a história da escola, da vitória no carnaval de 2008, e nos mostrou a vitrine de troféus da escola. Aí então fomos surpreendidos por um convite irrecusável: comparecer ao barracão da VAI-VAI, lá próximo ao sambódromo, para visitarmos e olharmos de perto os carros alegóricos do carnaval deste ano. Sensacional! De volta à Cotia, ainda tivemos a oportunidade de parar duas vezes na rodovia Raposo Tavares, para que os jovens realizassem uma produção artística, registrando em uma transparência, dois momentos de paisagem distintos. De volta ao colégio, cansados, mas felizes por um dia muito rico em aprendizagem e de convivência. Parabéns a toda a equipe! E aos jovens!

Se você fez algum estudo do meio e quer compartilhar comigo, ou simplesmente se você quer comentar algo sobre o que acaba de ler, seu depoimento será muito bem vindo!

domingo, 4 de maio de 2008

CPEJ: aula de 3 de maio

No último sábado, 3 de maio, a aula do 2º CPEJ foi sobre LEI DE CONSERVAÇÃO. Continuamos com o estudo das Leis Morais. Podemos encontrar a teoria no Livro dos Espíritos, capítulo V do Livro Terceiro. Propus ao grupo a leitura das questões, e sugeri alguns artigos atuais, ligados ao nosso cotidiano, e que, na minha opinião, se relacionam com o tema em questão. A proposta de dinâmica da aula foi então:
  1. Divisão dos jovens em três grupos (questões 702 a 710; questões 711 a 717; questões 718 a 727)
  2. Leitura do LE
  3. Leitura dos artigos sugeridos
  4. Apresentação e debate
Tive a impressão que a dinâmica foi muito produtiva. Incentivamos a leitura e o estudo, os jovens puderam se expressar (saímos da aula expositiva), debatemos assuntos atuais e os relacionamos com a doutrina de Kardec.

Perguntados se a dinâmica lhes pareceu boa, novamente tive uma impressão positiva.

Educação Espírita: o jovem quer ler, quer estudar. Mas antes de tudo acho que ele quer ver que relação tem essa doutrina com esse mundo que ele começa a descobrir.

Se você já fez algo parecido, quer compartilhar sua experiência, ou simplesmente quer dizer o que pensa em relação ao que eu disse, deixe um comentário. Será um prazer conversar com você.